Mali torna-se o novo front
da “guerra ao terror”
Em Mali há uma diversidade
enorme de grupos étnicos e não convivem harmonicamente. O país esta entre os 25
mais pobres do mundo ,sendo que a maioria da população vive com menos de 1
dólar por dia ,maior taxa de mortalidade infantil e a minoria é alfabetizada.Ao
norte tem os domínios do Saara onde vivem os tuaregues e ao sul esta
incorporado a África Subsaariana.
O conflito começou em abril
de 2012 ,quando os tuaregues se apoderaram de três províncias no norte e
proclamaram as independentes da região chamada Azawad ,juntaram-se dois grupos,
Aqmi e Mujao que participaram em 2011 da guerra civil na Líbia. De lá trouxeram
armas e veículos e por meio de seqüestros e trafico de drogas juntaram dinheiro.Com
a Azawad liberada os tuaregues rompem com o fundamentalismo islâmico e impõem o
sharia.
Os Tuaregues são povo
berbere ,são majoritariamente muçulmanos e habitam a região sahariana do norte
da áfrica .No Mali eles denunciam uma discriminação do governo central por
causa da cor de suas peles serem mais claras .O objetivo das tropas francesas
que lá se encontram é reconciliar os tuaregues com o governo de Bamaco.
Tropas francesas e do Chade
desembarcaram em Mali e aviões britânicos ,canadenses e norte-americanos ajudaram nos transportes.Não houve grandes
combates , as tropas francesas mataram cerca de 3 mil rebeldes e foram ate a
fronteira com a Argélia .Os radicais islâmicos evitaram o confronto direto ,já
que esta não é a guerra que sabem lutar , e refugiaram-se nas montanhas ate que
esperem alguém que fale a língua deles , a língua do terrorismo .
Os franceses querem uma
pacificação e pressionam o grupo débil que mantêm o poder em Bamaco para que
sejam convocadas eleições presidenciais ate julho .Enquanto isso ainda persiste
um fogo cruzado , e os oficiais do exercito malinense ainda resiste a
incorporação de combatentes tuaregues. Além disso foi os Estados Unidos que os
treinaram para um fracassado exercito militar para Mali.
Resumo do texto Mali torna-se o novo front da guerra ao terror.
Fonte: “jihad in
Africa: the danger in the desert”, The Economist, 26 de janeiro de 2013.
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